21 de novembro de 2024
Transportes teve a maior alta, principalmente pela elevação do preço da gasolina

IPCA indica que inflação sobe 0,71% em março

Resultado mostra desaceleração em relação a fevereiro, que havia subido 0,84%

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) divulgou nesta terça-feira o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial no Brasil. O índice ficou em 0,71% em março em relação ao mês anterior, abaixo das expectativas do mercado.  

O resultado mostra que há desaceleração ante fevereiro, mês em que o IPCA havia ficado em 0,84%, número acima do esperado pelo mercado. Assim, a inflação oficial do Brasil foi para 4,65% no acumulado dos 12 meses até março e 2,09% no ano.

O índice de 4,65% no acumulado de 12 meses é o menor em mais de dois anos, o melhor desde janeiro de 2021, quando havia ficado em 4,56%.  A expectativa de inflação para o ano, de acordo com o Boletim Focus, do BC (Banco Central), divulgado na última segunda-feira (10), é próxima aos 6%. Já a projeção do mercado para o IPCA subiu de 5,96% para 5,98%.

Do total de produtos levantados pelo IBGE, 60% tiveram aumento em março, ante 65% no mês anterior. O IPCA é calculado desde 1980 e refere-se a famílias que têm rendimento médio de um a 40 salários mínimos, atualmente em R$ 1.302.

Transportes, que teve alta de 2,11%, puxado principalmente pela elevação do preço da gasolina, foi o grupo de produtos e serviços com os maiores impacto e variação. O subitem encareceu 8,33% no mês. Já o etanol teve elevação de 3,20%. Óleo diesel (-3,71) e  gás veicular (-2,61%) tiveram queda.  Passagens aéreas também caíram em maço (5,32%). Eese grupo já havia tido recuo no mês anterior, de 9,38%.

Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, além de transportes, itens de saúde e cuidados pessoais também, que em março teve aumento de 0,82%; e habitação, que teve elevação de 0,57%, mostraram desaceleração em relação a fevereiro. O grupo saúde e cuidados pessoais teve a maior influência vinda dos planos de saúde, que subiram 1,20%. Habitação foi impactada pela energia elétrica residencial, que teve majoração de 2,23% em março.

Alimentação e bebidas (0,05%) contou com influência mais forte vinda da queda da alimentação no domicílio, que passou de alta de 0,04% em fevereiro para diminuição de  0,14% no mês passado. Óleo de soja (-4,01%)  e batata-inglesa (-12,80%) estão entre os itens que mais baratearam. Cebola (-7,23%), tomate (-4,02%) e carnes (-1,06%) também apresentaram recuo. Já a cenoura (28,58%) e o ovo de galinha (7,64%) foram os alimentos que mais tiveram reajuste.

Comer fora de casa ficou mais caro. Agora as famílias precisam desembolsar 0,60% a mais, índice acima do registrado em fevereiro (0,50%). O lanche ficou mais caro, passando de 0,57% para 1,09%. Já a refeição teve majoração de 0,41%, próximo ao 0,38% do mês passado.

Legenda da foto: Transportes teve a maior alta, principalmente pela elevação do preço da gasolina

Crédito da foto: Pixabay

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